Ouves, meu amor, água que brotou
no côncavo da pedra que a tua mão marcou?
Ouves, meu amor, o passo do veado
correndo no caminho que só por nós pisado?
Entendes, meu amor, a voz que fala agora
do tempo que esperou, da lenda e só demora?
Já era onde nós somos a nossa paz presente.
Só nós encontrámos nela e agora é que sente.
Alumiam-se as noites, Deméter aparece,
tu sentas-te a meu lado e o trigo reverdece,
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